20140609

ESPAÇO UNIFOC

Saudade – um sentimento indescritível

Ao contrário do que falo sempre, sobre convicções, coisas da vida, do nosso dia-a-dia e do que pensamos sobre o que há de vir amanhã, hoje, como qualquer ser humano, quis falar, principalmente, sobre a saudade. Assim dizendo, há vezes em que todos nós somos tomados por lembranças de dias vitoriosos e de derrotas que nos abatem e nos levam a repensar o quanto somos frágeis e nos deixamos nos envolver por coisas dos nossos corações.

Nos momentos de alegrias e de tristezas, nos deixamos levar por coisas que transcendem nossas vontades e, nesses instantes, nossos corações dominam o raciocínio, e ficamos a mercê das impulsividades do coração.

No momento de maior tensão, naquela noite nas montanhas – Guerra Civil Espanhola – retratada no épico “Por quem os sinos dobram”, a uma pergunta da companheira, guerrilheira como ele, sob o replicar dos sinos, lá embaixo no vale, apenas respondeu: “Não me perguntes por quem os sinos dobram – eles dobram por ti”.

Quanta angústia e quanta tristeza naquela resposta tão sutil e que espelhava também o amor e a certeza do fim.


Assim, quanta saudade de você, Dino.